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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Filme Como Era Gostoso O Meu Francês (Nacional) Rmvb

Baseado nos relatos de viajantes europeus, feito prisioneiros pelos indígenas no Brasil do século XVI, o cineasta Nelson Pereira dos Santos retrata os primórdios do país, dando ênfase aos hábitos dos tupinambás, sobretudo ao papel simbólico do canibalismo. A obra, que apresenta uma visão irônica e crítica do olhar estrangeiro, serve não apenas como retrato de uma época, mas como objeto de reflexão sobre a própria cultura brasileira e seu modo de não se deixar dissolver, mas absorver a cultura do outro em si mesmo. Impossível não lembrar de Oswald de Andrade e seu Manifesto Antropófago. “Só a antropofagia nos une”, repete uma indiazinha ao longo do filme. Destaque para o cuidado com as origens de cada personagem – o filme é falado em tupi, francês e português lusitano – e para a trilha sonora composta por Zé Rodrix. No Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o francês aprende os hábitos dos Tupinambás e se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória.

Ficha Técnica
Título original: Como Era Gostoso O Meu Francês
Gênero: Aventura
Duração: 83 min.
Lançamento (Brasil): 1970
Direção: Nélson Pereira dos Santos
Produção: Nelson Pereira dos Santos, Luiz Carlos Barreto e Condor Filmes
Música: Zé Rodrix e Guilherme Magalhães Vaz
Diálogos em tupi: Humberto Mauro
Formato: Rmvb
Tamanho: 415 MB
 
Elenco:
Arduíno Colassanti, Ana Maria Magalhães, Gabriel Arcanjo, Eduardo Imbassay Filho, José Kléber, Gabriel Araújo, Ana Batista, João Amaro Batista, Manfredo Colassanti, Hélio Fernando, Luiz Carlos Lacerda, Maria de Souza Lima, Wilson Manlio, Ana Maria Miranda, Célio Moreira.

Prêmios: Festival de Berlim em 1971, Festival de Brasília em 1971, Troféu APCA em 1973



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